Relacionamento Vida Cristã

Reverência no Amor

19/01/2017

Reverência é uma palavra fora de moda. Ninguém mais usa, ninguém pratica, a maioria nem sabe o que significa. Em seu livro: “Conselhos a uma Recém-Casada”, Alice Von Hildebrand diz, parafraseando seu falecido marido, que:

a reverência é a mãe de todas as virtudes, é a chave para uma vida feliz e, sem dúvida, para um casamento feliz.

Reverência vai muito além do respeito puro e simples, ela significa respeito profundo, quase sagrado, por algo ou alguém. Bonito, né? Só que em nossos dias o legal mesmo é ser irreverente, atrevido, audacioso… Quanto mais irreverente, mais cool, mais descolado, mais admirável. Amor e reverência deveriam caminhar juntos, mas se nem Deus e os mistérios da vida e da morte são hoje reverenciados, que dirá o cônjuge! Sim, é difícil ceder, é difícil abrir mão de certos gostos, de certos hábitos e da própria razão (razão no sentido de estar certo); ser complacente com o outro, ainda que – eventualmente – não se tenha culpa no ocorrido, fere o ego e acende a luzinha da injustiça, no entanto, está é uma das melhores versões da reverência, age-se com nobreza em prol de um bem maior: o desviar-se de uma discussão tola e do acúmulo de pequenas bobagens que poderão tornar-se uma montanha de ressentimentos.

Antes de agir por impulso, consentindo à cólera momentânea prevalência sobre seu amor e bom-senso, permita-se pensar, refletir, contar até dez e lembrar-se de seus próprios erros e equívocos; a reverência também passa por aí e deve ser demonstrada através de atitudes, gestos, toques e até mesmo pelo tom da nossa voz (é também Alice que diz isso).

Eu ainda estou aprendendo… Para ficar craque, nada melhor que a prática. Essa é uma das metas para 2017.


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