Diário de Um Feto

É Vida!

21/11/2016

O aborto é uma prática primária, fingir que é um progresso ultrapassa o ridículo. Sempre foi um método usado como solução primitiva, seja para controle populacional, seja para eugenia. Historicamente o aborto era uma prática concepcional primitiva, perdendo espaço para o infanticídio, e depois graças a Deus (mesmo), para a valorização da vida. Se hoje vemos a vida no ventre como especial, como digna de respeito, é porque evoluímos.

É só a partir do século XIX que a Igreja Católica passa a condenar oficialmente o aborto em todos os estágios, até então pautava-se no princípio aristotélico de que o aborto era condenável a partir do momento que “o feto recebia a alma”, que equivalia a uns 60/80 dias. Foi através do avanço da Ciência (descoberta do óvulo), que surge a afirmação de que: “há vida desde a concepção”. Foi esse avanço científico que levou a Igreja condenar a prática em todos os estágios. Então antes mesmo de ser uma questão religiosa, é uma questão filosófica, discutida pelos gregos, e, é também biológica e científica, já que através do estudo científico confirma-se que há vida. Discutir o aborto não é nem de perto uma questão simplesmente política, como essa geração medíocre sugere.

Muitos militantes de esquerda, que intitulam-se de progressistas, dizem que “o cerne da discussão não está na moralidade, mas, na desigualdade brasileira” (sic.), com isso, tentam o tempo todo discutir o direito de viver com base na política. É válido lembrar que as sociedades modernas que trouxeram o aborto para o campo político, atribuindo o ato a um “direito da mulher”, foram: primeiramente a União Soviética Marxista de Lênin, que legalizou a prática em 1920, e depois a Alemanha Nazista de Adolf Hitler, em 1935. Em ambas, o Estado patrocinava o aborto, exatamente como clamam os tais “progressistas”.

Portanto, extinguir a moralidade da discussão sobre o direito de nascer, seja no Brasil ou não, é assumir que aceitamos princípios de ideologias políticas que foram responsáveis por atrocidades imorais, justamente por terem tirado do cerne da discussão, a moralidade. Vejam só onde chegaram!

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