Feminismo

Por Que As Feministas Não Querem Ter Os Mesmos Deveres Dos homens, Só Os Mesmos Direitos?

22/12/2016

Não há necessidade de fazer muito esforço para perceber a incoerência do discurso feminista. Essa conversa de ”direitos iguais” é velha, porém, na prática essa igualdade pregada pelo movimento facilmente se dissolve e se camufla como regalia.


Os revolucionários acreditavam que, na sociedade socialista, seria possível ”libertar a mulher” das tarefas domésticas que, segundo Lênin, embruteciam a mulher e a impediam de participar da vida social e política. Para provar que tudo não passa de utopia e discurso furado, nas décadas de 70 e 80, Phyllis Schlafly foi responsável por derrubar praticamente sozinha a aprovação de uma emenda Constitucional que tinha o apoio de todo o establishment — de grandes grupos econômicos, de todos os políticos importantes e de toda a mídia. A Emenda autoproclamada pelos “Direitos Iguais” era na verdade uma emenda feminista que puniria legalmente qualquer diferenciação que se fizesse entre homens e mulheres nos Estados Unidos, de forma a abrir precedentes para a legalização do aborto e do casamento entre pessoas do mesmo sexo, e de forma a implantar o alistamento militar compulsório de mulheres. Direto de sua garagem, escrevendo um pequeno periódico, Schlafly conclamou o povo americano a pressionar seus representantes, a exercer seu poder — e isso bastou para seus propósitos. Enfim, uma única mulher conservadora, conseguiu unir o país inteiro em favor de um propósito e, demonstrou ter muito mais força do que toda agenda feminista da época. Tem como acreditar que a mulher precisa do Feminismo?

A loucura de introduzir a mulher no serviço militar já é uma cantiga que vem sendo cantada desdo início do movimento (1960). É certo que as feministas da chamada ”segunda onda” exigiam mais igualdade nessa questão milqueitar do que a gurizada da internet hoje em dia. Agora, aqui no Brasil, quem resolveu cantarolar em voz alta foi a Senadora Grazziotin, defensora fiel de Dilma, Lula e todo circo petista, ela, assim como as demais mulheres que se lançam na política pelos partidos de esquerda, tenta fazer qualquer coisa que traga o rótulo de ”luta pelo direito feminino” para assim se destacar como uma (suposta) representante ”das mulheres”. Na prática a gente sabe que é só conversa, o que essa mulherada quer mesmo é usufruir dos benefícios públicos enquanto ajudam governos totalitários a se perpetuarem no poder. 

Na cabeça de uma feminista só há reivindicações de direitos, elas não sabem o que são deveres. 

PLS 213/2015 – PROJETO DE LEI DO SENADO nº 213 de 2015
Autoria Senadora Vanessa Grazziotin
Ementa: Dá nova redação ao §2º do art. 2º da Lei nº 4.375, de 17 de agosto de 1964 – Lei do Serviço Militar – garantindo às mulheres o direito de opção ao serviço militar.
Explicação da Ementa: Altera o art. 2º, §2º, da Lei nº 4.375/1964 (Lei do Serviço Militar), garantindo às mulheres a prestação voluntária do Serviço Militar, de acordo com suas aptidões, desde que manifestem essa opção no período de apresentação previsto na lei. Ler texto completo

Destaco o pedido de garantia da prestação voluntária, ou seja, é só mais uma forma sem vergonha das feministas dizerem que lutam pelos nossos direitos enquanto apenas arrumam mais uma forma de exigir algo inútil. A irracionalidade da maioria dessas mulheres é algo espantoso! Não há um único questionamento quando algo leva o rótulo de direito, mesmo que ele não exista, já que alistamento militar é obrigação. Ninguém pergunta quanto isso custaria ao Estado por exemplo, qual o investimento seria necessário para o ingresso feminino nas Forças Armadas, só tem textão de apoio porque isso (utopicamente) representa ”igualdade”, embora, esteja óbvio que nem mesmo as militantes feministas acreditam nessa conversa de igualdade já que o Projeto não exige obrigatoriedade às mulheres, mas, cria um direito, onde cabe apenas dever.

Além de exigirem ter o ”direito” ao alistamento, elas pedem que não seja obrigatório porque na verdade não há desejo algum em ter os mesmos deveres que os homens, elas só querem mesmo ter direitos, ainda que não exista um, elas inventam.

É impressionante como tudo no mundinho feminista resume-se a gritos em favor de um direito, nem que ele seja inútil e sem fundamento. Tanto é verdade que as feministas não se interessam por ”direitos iguais”, que é comum ver o antissemitismo alimentado por elas. — Israel apesar de ser um patriarcado (o terror de qualquer feminista), é o único país do Oriente Médio que garante direitos civis igualitários às mulheres e, também exige igualmente alistamento a todos os jovens: homens e mulheres. É parte da vida do jovem israelense o ano sabático, ou seja, ninguém vai para faculdade antes de ter servido ao país, teoricamente era para Israel ser aclamado como exemplo de liberdade e igualdade feminina pela militância, não? Porém, o país é extremamente rejeitado pela esquerda e, como omulher maravilha Feminismo é político ideológico, em um exemplo recente a hipocrisia desse discurso ficou ainda mais evidente. É grande a rejeição da militância pela modelo/atriz Gal Gadot, que atualmente interpreta nos cinemas a Mulher-Maravilha, ícone do poder feminino nos HQ’s. Inclusive, o filme protagonizado por Gadot sofre ameaça de boicote, tudo porque a atriz serviu ao Exército de Israel (ela é israelense) e, manifesta apoio público ao seu país que vive sobre forte ataque do grupo terrorista Hamas. Alvo de ataques virtual promovido por justiceiros sociais, a atriz parece ser mesmo a Mulher-Maravilha, fez três meses de treinamento pesado numa das Forças Armadas mais rigorosas do Planeta, onde trabalhou como instrutora de combate. “Você dá dois ou três anos de sua vida, não é algo sobre você. Você perde sua liberdade, mas ganha disciplina e respeito”, disse ela sobre o período. Mas, ao invés de ser aclamada como exemplo de força feminina, foi rejeitada pela ONU como símbolo de ”empoderamento” e, se destacou como alguém que não serve como símbolo feminista, pois, não abraça a agenda política do movimento. Sorte dela! — Fica claro que para o Feminismo vale mais defender o terrorismo palestino onde mulheres são consideradas seres humanos inferiores, já que o Islã é a maior influência da região, do que ter uma judia linda e poderosa (de verdade) como símbolo.

Se alguém ainda acredita na sinceridade das bandeiras feministas eu aconselho que procure um tratamento psicológico. Não tenho dúvidas de que está sofrendo de paranoia!

É típico da mente totalitária e do espírito revolucionário que perturba a alma daqueles que já estão infestados pelo marxismo cultural, reivindicar para ninguém um direito a nada.

Os homens, enfim, querem ser enganados e estão sempre prontos a deixar o verdadeiro para correr atrás do falso…Toda tolice, por mais grosseira que seja, sempre encontra sequazes. Mas, ainda é pouco: quanto mais contrária ao bom senso é uma coisa, tanto maior é o número dos seus admiradores, e constantemente se vê que tudo o que mais se opõe a razão é justamente o que se adota com maior avidez. – (Elogio da Loucura -1.509. O texto de Erasmo)

O alistamento militar está diretamente ligado ao dever, qualquer tentativa de transforma-lo em direito fere diretamente seu objetivo. O serviço militar sempre foi obrigatório para homens por uma questão lógica de que em caso de guerra, enquanto os homens protegem a sociedade, as mulheres cuidam da família e/ou dos negócios. Foi assim que as mulheres sustentaram a economia no período de guerra, ocupando o mercado de trabalho que devido ao número de homens que envolviam-se nas batalhas, ficava desfalcado. Conseguimos chegar até aqui assim.

Se todo mundo for para guerra vai sobrar quem? Os animais! Quem sabe então comece uma ”revolução dos bichos”?

Nenhum animal matará outro animal.
Todos os animais são iguais.
Nenhum animal matará outro animal sem motivo.
Todos os animais são iguais, mas alguns são mais iguais que os outros.
(Sete Mandamentos: Animal Farm – George Orwel, 1945)

O PLS 213/2015 servirá para autopromoção da senadora Vanessa Grazziotin e, nada mais. Se o Projeto for aprovado, a militância seguirá gritando aos quatro ventos que conseguiu ”mais um direito” para nós mulheres. Na prática essa idiotice funcionará apenas para a mimimização do serviço militar. Imaginem quantas reclamações de ”injustiça” viriam acaso uma feminista resolvesse usufruir desse novo ”direito”? Não tem como dar certo um projeto que se baseia em um princípio completamente errado. Por isso fiz questão de ir lá votar CONTRA. Vote contra você também! — Resumo esse Projeto como falta do que fazer.



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