Feminismo

Feminismo, o ladrão do Mérito |MASTERCHEF PROFISSIONAIS|

15/12/2016

Talvez você não tenha acompanhado o primeiro programa MasterChef Profissionais que passou no Brasil, mas, quem acompanhou pôde conhecer a personalidade da chef, agora vencedora: Dayse Paparoto. Desde o início ela mostrou força, determinação, competência, muito bom humor e, uma certa frieza na hora da correria, poucas vezes deixou o emocional atrapalhar. Confesso que inicialmente não torci pela chef Paparoto, a achava muito ”de boa” pro meu gosto, enquanto todos pareciam querer se matar com os nervos a flor da pele, lá estava ela dançando e tirando sarro de tudo, mas, no decorrer do programa, principalmente por ver o respeito dela pelo chef Ivo (com quem Dayse já havia trabalhado) e, por sua postura diante do estresse da competição, passei a desejar vê-la na final. Ela, Ivo, ou Dário. Pra mim, eles foram os três melhores, se mostraram mais competentes. — Me deu vontade de provar a comida feita por eles!


O ambiente de uma cozinha profissional é cercado de muita tensão. As pessoas ficam nervosas, estressadas e, se cobram muito para manter os prazos e o padrão elevado da gastronomia, é essencial que um chef, ou ajudante de cozinha, seja equilibrado. Durante a competição tudo isso pareceu bem mais intenso, ali estavam profissionais arriscando suas carreiras. Em cada episódio a tensão aumentava, os competidores sabiam que eram rivais. Quando trabalhavam em grupo a cordialidade era pouco presente, pois, a necessidade de cumprir os prazos e trabalhar bem, vinha em primeiro lugar. Todos foram competitivos, na maioria das vezes a rivalidade era ”sangue no olho”. O jogo dependia de foco, mesmo assim assistimos algumas cenas de solidariedade. Quem não se recorda da Priscila pedindo ajuda aos amigos do mezanino quando estava perdida? Foram várias vezes que isso ocorreu, a própria participante disse não se envergonhar de recorrer aos colegas. A cena mais marcante pra mim foi a do Dário salvando a Fábia quando ela se encontrava perdida e nitidamente muito cansada. Foi na prova de ”fusão”, onde os competidores tinham que fazer pratos que lembrassem dois países. Dário instruiu a Fádia detalhadamente, inclusive foi criticado pelos demais por estar interrompendo o desempenho dela, mas, ambos tinham desenvolvido uma certa amizade, por isso ele a ajudou. A ajuda recebida foi fundamental na permanência da moça e, garantiu mais uma semana para ela no Master Chef.

Priscila,  Fádia e Dayse foram as mulheres que ficaram entre os últimos competidores; quando a prova dependia exclusivamente do talento próprio, a mais independente, a que nunca foi buscar ajuda dos demais, foi a Dayse. Justamente ela, foi a única que em momento algum atribuiu ao “machismo” qualquer situação de tensão, ignorância, troca de farpas, grosserias vividas na competição. Já as demais, quando saíram, não deixaram de dividir a culpa do próprio fracasso com o tal do “machismo”, mesmo que tenham sido ajudadas pelos homens em momentos decisivos. Uma característica comum entre a maioria das mulheres modernas, falta de personalidade e autoconfiança. O que pareceu sobrar na Dayse foi justamente o que faltou nelas.

Estou calejada com o tratamento ríspido dos colegas de trabalho e não considero que meus adversários tenham menosprezado minha competência pelo fato de eu ser mulher. — Chef Dayse Paparoto

Mulheres fortes não precisam da narrativa feminista! Em sua entrevista para o canal Band.com.br logo após a final, dayseao ser questionada sobre ter sofrido ”machismo” na competição, Dayse deixa claro como pensa:

“Pode todo mundo desacreditar de mim, a única pessoa que não pode desacreditar sou eu. Você só chega em algum lugar se você acreditar em você , e se você não acreditar tem Deus, Ele sempre vai acredita em você. Hoje em uma competição, o mundo ele está assim porque as pessoas ficam muito de mimimi com qualquer coisa que elas escutam.”.

Dayse deu um show de autenticidade. Mostrou que pensa por si mesmo e, que não precisa do feminismo. Acho que o famoso tchururu, expressão que a acompanhou durante toda a competição, tem muito mais peso do que parece.

Pra mim, o Marcelo (segundo lugar) foi até muito longe nesse programa, não porque eu o considero machista, mas o cara chegou a entregar camarão sujo, não demonstrava ter muita higiene, arriscava demais (como várias vezes os jurados disseram), além de ser nervoso demais. Em uma prova de grupo, eles foram julgados pelo maior especialista em carnes do Brasil, ao receber a notícia de que seu grupo perdeu, Marcelo foi mal educado com os jurados convidados, saiu falando sozinho, chutando o ar, não aceitou a derrota demonstrando bastante desiquilíbrio emocional. O que isso significa, que ele é ”juradofóbico”? — Durante todo o programa ele foi bem esquisito, ficava fazendo caretas, quando cozinhava parecia um ”cientista maluco”, cada vez que perdia ficava bem nervoso, mas, eu não sou jurada do Master Chef e, nem conheço a alta gastronomia para julgar se o cara é bom no que faz. Porque no fim das contas, é isso que importa. É certo que a esquisitice do rapaz não influenciava no desempenho e sabor de seus pratos, tanto que ele chegou na final e, a Dayse ganhou porque foi melhor como chef, não porque o Marcelo era ou não um machista, ou mesmo estranho (como eu o considero).

A insistente narrativa feminista que segue classificando tudo como ”machismo”, além de matar o mérito da vencedora, está deletando da nossa memória a atuação dos demais participantes. Ora, haviam outras mulheres na competição, Dayse também as superou, ou elas eram ”café com leite”? Para se tornar a primeira Master Chef Profissional do Brasil, foi preciso superar todos, homens e mulheres, cada um com sua individualidade e capacidade profissional, pessoas diferentes, com histórias de vida diferentes que participaram dessa edição do programa. Isso deveria ser algo interessante para observar e perceber a diversidade do ser humano. Mas, agora, o Marcelo, a mãe dele, os amigos dele, e, todos os desavisados acham que ele foi injustiçado, que perdeu porque o classificaram de machista, não porque a Dayse foi melhor que todo mundo, inclusive do que ele, e, são as próprias feministas que alimentam esse pensamento quando rotulam de machista cada adversário homem que uma mulher enfrenta. Para elas todo homem que demonstra certa idiotice e arrogância, é automaticamente um demônio do mal que quer destruir todas as mulheres do planeta. É por isso que você verá dayzeinúmeras matérias em revistas (ditas) femininas, dizendo que a Dayse superou todos os homens e derrotou o ”machismo”, aliás, a própria Ana Paula Padrão fez esse discurso no final.

Infelizmente se hoje uma mulher ganha algo, rapidamente aparecem feministas querendo roubar o mérito dela. Essa mania de politizar tudo está tornando o mundo insuportável! Tudo o que dizem sobre o encerramento do programa é que o Marcelo perdeu porque é machista e, que uma mulher ganhou porque venceu o ”machismo”. Não atoa, a chef declarou logo após sua vitória que NÃO QUER se tornar símbolo do feminismo, pois, ela NÃO É FEMINISTA. Mesmo assim, em uma demonstração de total desrespeito, rapidamente surgiram tweets de histeria coletiva, as famosas frases: ”deixa que nós lutamos por você – você não conhece o feminismo por isso está dizendo isso”‘; teve feminista dizendo cada absurdo, pra variar: “o feminismo te colocou aí’, ou seja, para uma mente afetada pela ideologia Dayse não tinha capacidade de vencer, foi o feminismo que fez ela ganhar. Doentio, né? Pois atacaram até uma analogia bem humorada que o âncora do jornal fez ao dizer que a vitória da Dayse provava que ”lugar de mulher é mesmo na cozinha”. — Não há senso de humor, não há coerência, só tem confusão e gritaria. Afinal de contas, o que essas feministas querem?

É característico do radical que ele pense no poder como uma força para o bem – desde que o poder esteja em suas mãos… — Os Dez Princípios Conservadores , por: Russell Kirk (Adaptado por Kirk de The Politics of Prudence)

No mês de Novembro uma campanha feminista: 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher, distribuiu inúmeros cartazes pela rede que diziam: “Se um homem interromper, xingar, gritar e/ou humilhar uma mulher publicamente está cometendo violência.” Veja que não há uma definição clara do que é considerado violência contra a mulher, o simples ato de um homem interromper a fala é comparado a um xingamento público, mesmo que os motivos do xingo não sejam expostos, ou seja, qualquer coisa que um homem faça a uma mulher, independente do que ela faça a ele, é violência. O mesmo ocorre com o ”machismo”, pergunte a três feministas diferentes o que elas consideram ”machismo” e você terá definições completamente distintas, subjetivas e muitas vezes idiotas, como o fato de interromper a fala, por exemplo.


Ao ver uma matéria que abordava essa questão do (suposto) ”machismo” entre os chef’s, fiz um comentário na página da BBC Brasil dizendo que essa mania de classificar tudo como machismo está ficando chata. Porque afinal de contas, homens também sofrem e enfrentam dificuldades, já que é pra falar em igualdade seria interessante que as mulheres se vissem como humanos igualmente propícios aos problemas, discriminações, preconceitos, barreiras que todo mundo tem na vida. Adivinha? O primeiro homem que foi defender que existe uma cultura machista ao invés de expor sua opinião sobre o tema, me classificou como ”um ser abominável, desprezível, um ser humano que não deu certo” (sic.). — Ué, mas ele não é contra o machismo, eu sou mulher, ele deveria me respeitar, não? Mas, pra ele, a machista sou eu, isso mesmo, ele justificou sua agressividade gratuita no fato de eu representar a tal cultura que ele diz combater. Essa gente é maluca! Eles atacam e agridem gratuitamente qualquer pessoa que não pense como eles. Tem muita gente por aí que está completamente idiotizada, que não sabe nem o que defende. Porque afinal de contas, ou você trata as mulheres como deusas inerrantes, ou você é um machista, oras… Toda feminista, ou adepto da ideologia feminista, é indiscutivelmente amargo. Você nunca verá alguém que defende o feminismo sendo educado e, apresentando seus argumentos. Elas (e eles também), sempre vão fazer ataques pessoais, embora não te conheçam, vão tentar diminuir você, ridicularizar, humilhar de todas as formas possíveis. Sem contar claro, que como ladrões de méritos, tentarão roubar os seus. Na maioria das vezes, é feminista a mulher que não consegue lidar com alguma revolta, alguém cheia de frustrações, já os homens que são ”feministos”, é porque são imbecis mesmo, todos demonstram conhecer um único sentimento: ódio.

Ai dos que usam o mal como sinônimo de bem e chamam o bem de mal, que fazem das trevas luz e da luz, trevas, do amargo, doce e do doce, fel! Ai dos que são sábios a seus próprios olhos e inteligentes na sua própria opinião! – Isaías 5:20, 21

Não é preciso ser cristão para perceber a mediocridade do movimento, mas, é preciso ter no mínimo um coração limpo das raízes de amargura para rejeitá-lo. No caso da Dayse, como se não bastasse ter provado que é a master chef do momento, ter demonstrado que tem personalidade e preza por sua individualidade, também fez questão de deixar claro que é cristã. Tchururu! Bom, quem assistiu a final presenciou duas coisas que considero super interessante destacar:

  • Primeiro, ao serem perguntados o que pretendiam fazer após o término do programa, enquanto Marcelo focou na carreira, Dayse focou em quitar seu apartamento e casar. – Algo bem feminino;
  • Segundo, Deyse mostrou que deposita sua fé em Deus, tudo o que ela disse ao receber a notícia da vitória foi: Glória a Deus, tudo pra Ele, por Ele. Aleluias! – Algo bem cristão.

Enfim, mesmo que tenha ficado nítido que a chef não é nada feminista você não verá nada na grande mídia que exalte a personalidade de Dayse sem que a bandeira do movimento feminista esteja hasteada, pois, coletivizar a mulher é uma característica do movimento e, roubar seu mérito é o alimento da ideologia. Também não verá algo referente a fé cristã que Dayse declarou em rede nacional, a não ser que seja uma crítica ou tentativa de inferiorização, ter demonstrado que reconhece a Graça de Deus em sua vitória pode irritar profundamente algumas feministas, elas jamais darão créditos ao cristianismo, pois, compartilham a bandeira da política socialista que é anticristã. Tudo o que essas feministas que enfestam as redações dos principais jornais e revistas do país fazem, é sufocar a individualidade das mulheres e furtar seus méritos para usar em favor de uma militância política pueril. Estão tentando tornar toda mulher, por mais singular que ela se apresente, em símbolo de um coletivo perturbado, que cegado pelo ego caminha para um abismo sem fim. Meu desejo é que cada vez mais mulheres cristãs sintam-se livres para se manifestar e assim como a Dayse, provem e digam em voz alta, que não precisam mesmo do feminismo. — Que Deus nos ajude!

Conservadores sentem afeição pelos modos de vida, distintos da estreita uniformidade e sufocante igualitarismo dos sistemas radicais. As únicas formas verdadeiras de igualdade são a igualdade do Julgamento Final e igualdade perante um justo tribunal da lei. Todas as outras tentativas de nivelamento levarão, na melhor das hipóteses, à estagnação social… se as diferenças institucionais e naturais são destruídas, brevemente algum tirano ou algum bando de oligarcas sórdidos criarão novas formas de desigualdade. — Os Dez Princípios Conservadores , por: Russell Kirk (Adaptado por Kirk de The Politics of Prudence)

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