Deus fez o homem para ser o cabeça do lar e a mulher para ser sua auxiliadora. Modelo que é fortemente rejeitado pelo feminismo, que vê nisso uma marginalização da mulher.
O feminismo entende submissão como escravidão, e acusa a Bíblia de machista, porém, o que a Escritura apresenta é submissão como auxílio, exatamente como o próprio Deus se apresenta para nós, também na função de nosso ajudador.
A ideia de igualdade entre homem e mulher defendida por feministas está baseada no princípio de que ambos estão disputando a mesma função, é uma visão baseada na lei do mercado, então é inevitável que tenha competição, assim como é inevitável que um lar que se estabeleça a partir dessa ideia, entre em colapso. Um relacionamento não funciona com as regras do mercado de trabalho, por isso, o princípio Bíblico defende que onde cada um exerce uma função existe cooperação.
É nítido que cristianismo e feminismo não falam a mesma língua quando o assunto é igualdade dos sexos. Há um conflito de cosmovisão.
Há um versículo Bíblico (Provérbios 14:1) que afirma: “a mulher sábia edifica sua casa”. A definição de “edificar a casa” está ligada ao princípio de que o homem é protetor e a mulher, companheira. Ela dedica toda a sua vida a um homem que seja capaz de morrer por ela. Uma analogia direta a relação de amor de Cristo com a Igreja. Ou seja, a mulher é submissa (ajudadora) ao homem que dedica sua vida para protege-la, se preciso, com a própria vida. É uma relação justa e equilibrada que entende força e fragilidade como virtudes, não fraquezas.
Quem crê no homem protetor, crê que por natureza o homem não espera uma mulher que morra em seu lugar, e sim, uma que o acompanhe. Assim como a mulher não espera um homem que ao invés de protege-la, quer que ela o proteja. — Já quem crê no homem opressor, crê que por natureza o homem espera uma mulher para dominar, e a mulher naturalmente pode domina-lo. Tudo no feminismo resume-se a uma disputa por poder. O empoderamento feminino é a busca pelo direito de dominar. Lutar por igualmente, é na verdade, promover uma eterna competição.
O cristianismo prega a cooperação entre o homem e a mulher e diz que é somente em Cristo que todos podem encontrar a igualdade.
Ninguém precisa dominar ninguém, a gente se ajuda com amor. Ambos são miseráveis pecadores totalmente dependentes do Criador, que é o único que tem todo poder.
Para as feministas, a mulher cristã que aceita sua criação e se vê como companheira idônea do homem em uma relação cooperativa, é uma mulher escravizada. Uma “trouxa”. Afinal, homem algum merece a dedicação de uma mulher, nem mesmo o homem cristão que aceita sua criação e se vê como protetor (capaz de morrer no lugar da esposa).
O curioso não é nem as feministas diminuírem a mulher cristã, mas, o fato de adotarem figuras como Frida Khalo e Simone de Beauvoir como ícones e símbolos de “mulher empoderada”.
Particularmente, acho curiosa a historia da Frida, tinha um gosto e talento peculiar quando o assunto era moda e arte, mas, como mulher, foi emocionalmente escrava de um homem extremamente escroto que nunca a respeitou nem a valorizou. Diego Rivera foi o pior marido que uma mulher pode ter, entre suas várias amantes estava Cristina, irmã da sua esposa. Khalo passou a vida toda no fundo do poço implorando pelo amor de um homem imoral. — A mesma historia de dependência emocional se repete na figura de Simone de Beauvoir, outro ícone feminista. Seu marido Sartre era extremamente promíscuo, propôs um casamento aberto onde com a ajuda da própria esposa, forçava o sexo com moças desafortunadas. Simone, assim como Frida, acabou mantendo inúmeros casos extraconjugais com as mulheres que seu marido dormia, e passou a vida implorando pelo amor de um homem que nunca foi capaz de ama-la.
O motivo do feminismo exaltar mulheres que se submeteram a todo tipo de humilhação emocional enquanto acusa o conceito Bíblico de submissão, que é cooperativo e respeitoso, de machista opressor; é que se trata de uma questão política ideológica onde a família precisa deixar de existir.
Parece uma ideia absurda, né?
De fato é, porém, basta ler sobre a ideologia que essas mulheres e seus esposos defendiam, todos de esquerda, ou seja, progressistas. Você vai confirmar que feminismo é isso, uma luta política ideológica completamente incompatível com a cosmovisão cristã. — Então, não! Não existe feminista cristã.